Num trabalho alicerçado nos princípios do cooperativismo e com foco na formação de novas lideranças dentro do cooperativismo, a Cooperativa de Crédito Sicoob Original formou, no mês de maio, duas turmas de jovens cooperativistas e duas de mulheres cooperativistas. Os grupos foram formados por cooperados e filhos de cooperados dos municípios de São Lourenço do Oeste, Novo Horizonte e o distrito de São Roque. Juntas, as quatro turmas – duas de jovens, nos dias 16 e 17 de junho, e duas de mulheres, nos dias 30 e 31 de junho – formaram 145 pessoas.
Cada turma recebeu oito horas de instrução. Além de uma visita técnica à sede e a agência lourenciana da cooperativa, as turmas receberam conteúdo sobre história, princípios e valores do cooperativismo, educação cooperativista e autogestão e governança como ferramenta de organização. A formação foi conduzida pelo instrutor e especialista em gestão de pessoas, João Batista Schneiders. Observando que esse é um projeto piloto, o presidente do conselho de administração da instituição financeira cooperativa, Artêmio José Flach, adianta que o objetivo é, em 2024, constituir Núcleos de Jovens e Mulheres Cooperativistas. Segundo ele, esse trabalho atende aos princípios do cooperativismo, especialmente o quinto - educação, informação e formação - e o sétimo - interesse pela comunidade.
Comparando a trajetória da cooperativa – a qual completa 35 anos de história no Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná no dia 04 de agosto – com um pinheiro, que inclusive é símbolo do cooperativismo, Flach frisa que os resultados não acontecem de um dia para o outro. “A comparação é simples, mas traduz o que é a cooperativa. Assim como o pinheiro, o cooperativismo, através da união das pessoas, é muito forte e resiliente. O pinheiro, para frutificar, depende de uma outra planta da mesma espécie. Nós, no cooperativismo, dependemos da união das pessoas em torno de um mesmo ideal”. Segundo ele foi assim que a cooperativa foi criada e continua atuando.
Observando isso tudo, Flach adianta que o exercício do quinto princípio permite a expansão da doutrina cooperativista. “Dar oportunidade de formação aos jovens e as mulheres é pensar no futuro e na perenidade do cooperativismo como um todo. O tempo passa e, naturalmente, as nossas forças vão diminuindo. Precisamos formar novos líderes”, enxerga.
Sem esconder a satisfação e a emoção em recordar a trajetória e a diferença que o cooperativismo fez e faz na vida das pessoas, Flach tem certeza que o trabalho de formação de jovens e mulheres cooperativistas vai render bons frutos em médio e longo prazo. “Estamos contribuindo com a construção de bons profissionais, empreendedores e líderes. É uma formação que serve para o dia-a-dia, seja no trabalho ou na vida pessoal”, registra citando que muitos dos participantes estão inseridos nos negócios da família, alguns inclusive assumindo a gestão da propriedade ou da empresa. “É nessa hora que precisamos estar próximo e contribuir”, defende.
Envolvimento
Como a proposta de formação foi avalizada pelos dois públicos participante, a ideia é que no mês de setembro mais duas turmas – uma de jovens e outra de mulheres – sejam formadas. Desta vez a intenção é envolver o público ligado as agências de Jupiá, Galvão e Coronel Martins.
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