Após um circuito de pré-assembleias, a Cooperativa Financeira Sicoob Original realizou, na quinta-feira (27), a Assembleia Geral Ordinária (AGO), no qual fez a prestação de contas do exercício 2022 e a destinação das sobras. Oportunamente, no mesmo dia, a cooperativa realizou a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com reforma ampla e geral do estatuto social com alteração no objeto social e na estrutura do conselho fiscal. Ambas as assembleias foram realizadas com os delegados efetivos – hoje são 75 delegados eleitos com condições estatutárias para votar.
De acordo com o presidente do conselho de administração do Sicoob Original, Artêmio José Flach, a AGO ocorreu dentro da normalidade, já que eram questões de rotina. Entretanto, ele ressalta o resultado do exercício, no qual foi além da expectativa, superando a casa dos R$ 21,7 milhões. A esse número, ele acrescenta o resultado social – diferença que os cooperados deixam de pagar na cooperativa pelos produtos e serviços em comparação a média de todo o sistema financeiro nacional. Na soma, a cooperativa gerou um resultado social total para os cooperados que supera a casa dos R$ 80,2 milhões – soma da economia total, resultado/sobras do exercício e absorção do Fates. “São valores que ficaram no bolso do associado. Poderíamos ter gerado um resultado maior, mas é oportuno lembrar que somos umas das poucas cooperativas que não cobra, por exemplo, manutenção de conta, extrato e talonário de cheque”, reforça o presidente.
No item destinação das sobras, a novidade apresentada pelo conselho de administração foi a distribuição considerando, além dos itens de praxe, a margem de contribuição.
AGE
Na Assembleia Geral Extraordinária a grande novidade é a descontinuidade do conselho fiscal. A decisão, chancelada pelos delegados presentes, foi embasada pelos termos do artigo 6º da Lei Complementar nº 196/22 que alterou a Lei nº 130/09, bem como artigo 17, § único da Resolução CMN/BACEN nº 5.051/22. Além disso, a decisão leva em conta as manifestações do Centro Corporativo Sicoob (CCS) - CCI 1312/2022 de 05 de dezembro de 2022 – e do Sicoob Central SC/RS - CCI 0030/2023 de 06 de abril de 2023 – onde ambos orientam pela descontinuidade do conselho fiscal.
Citando que hoje há uma estrutura robusta de supervisão e fiscalização das cooperativas – Banco Central, Conselho Monetário Nacional, Centro Corporativo Sicoob, Central SC/RS, auditoria cooperativa, auditoria de balanço e auditoria de tecnologia da informação, além do conselho de administração, diretoria executiva, gerenciamento de riscos e agende de controles internos da própria cooperativa –, Flach reforça que essa decisão já vinha sendo pavimentada, inclusive com discussões. “Com toda a estrutura existente, as responsabilidades e o trabalho que é feito, acaba que a existência do conselho fiscal se torna redundante”, cita afirmando que isso representa um avanço e a conquista da confiança junto ao Banco Central.
Sobre a reforma geral e ampla do estatuto, Flach observa que são questões de ordem legal, que precisam seguir redações padrões. “Vários artigos foram reformados, mas na grande maioria são questões que não vão interferir na rotina da cooperativa”, garante.
O presidente do conselho de administração lembra que todos os dados e números da cooperativa referente ao exercício 2022 estão à disposição dos cooperados e sociedade no portal da cooperativa - www.sousicoob.coop – na aba “Quem Somos” e “Transparência Sicoob”.
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